A prévia da inflação de julho ficou em 0,30%, apontando uma desaceleração dos aumentos.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coleta os valores na passagem entre os meses. Por isso, é considerado a prévia da inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
Em junho, ele havia ficado em 0,39%. Este ano, a alta acumulada é de 2,82%, chegando a 4,45% nos últimos 12 meses. Apesar da desaceleração deste mês, esse acumulado ainda está acima do que foi calculado nos 12 meses anteriores.
Em julho, dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, sete tiveram alta. O maior impacto veio dos Transportes, por causa do aumento de quase 20% nas passagens aéreas e de 1,39% dos combustíveis.
Por outro lado, o grupo dos Alimentos e Bebidas, que têm grande peso no orçamento das famílias, teve deflação de 0,44%. A alimentação em domicílio ficou 0,70% mais barata. Já o custo de comer fora de casa subiu 0,25%. As quedas de mais de 21% no preço da cenoura e de quase 18% no valor no tomate trouxeram alívio ao bolso dos brasileiros.
Quanto aos índices regionais, a maior variação foi observada em Brasília, 0,61%, mais que o dobro da taxa brasileira. A capital federal foi impactada principalmente pelas altas das passagens aéreas, da taxa de água e esgoto e da gasolina. Na outra ponta, em Recife, a variação geral de preços foi negativa, em 0,05%.