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Economia

Políticos e entidades criticam elevação da Selic

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Renato Ribeiro - repórter da Rádio Nacional
19/09/2024 - 08:22
Brasília
Economia, Moeda, Real,Dinheiro, Calculadora
Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo
© Marcello Casal Jr/Agência Brasil/Arquivo

A decisão do Copom de elevar a taxa Selic para 10,75% ao ano foi criticada por políticos, setor produtivo e centrais sindicais. 

A repercussão em relação à decisão do Banco Central aconteceu, principalmente, após os Estados Unidos começarem a cortar os juros.

Mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou comentar o aumento de 0,25 ponto. E disse que não se surpreendeu. 

A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffman, afirmou que o país não tem inflação que justifique o aumento e vai custar mais R$ 15 bilhões na dívida pública. 

Para a Confederação Nacional da Indústria , aumentar a Selic é medida excessiva e conservadora e vai na contramão do que o mundo está fazendo.

A medida ainda foi considerada precipitada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, pois o elevado patamar de juros compromete setores estratégicos.

Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a decisão cria obstáculos ao investimento em infraestrutura.

A Associação Paulista de Supermercados disse que o juro alto agrava ainda mais os desafios ao crescimento econômico do país. 

A CUT, a Central Única dos Trabalhadores, afirmou que a medida boicota a economia e aprofunda a carga pesada de juros sobre governo e população.

Já Força Sindical classificou a decisão de “prêmio aos especuladores” e penaliza os menos favorecidos economicamente e irá atrapalhar as campanhas salariais deste semestre.

*Com informações da Agência Brasil

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