A decisão do Copom de elevar a taxa Selic para 10,75% ao ano foi criticada por políticos, setor produtivo e centrais sindicais.
A repercussão em relação à decisão do Banco Central aconteceu, principalmente, após os Estados Unidos começarem a cortar os juros.
Mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, evitou comentar o aumento de 0,25 ponto. E disse que não se surpreendeu.
A presidenta do PT, deputada Gleisi Hoffman, afirmou que o país não tem inflação que justifique o aumento e vai custar mais R$ 15 bilhões na dívida pública.
Para a Confederação Nacional da Indústria , aumentar a Selic é medida excessiva e conservadora e vai na contramão do que o mundo está fazendo.
A medida ainda foi considerada precipitada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro, pois o elevado patamar de juros compromete setores estratégicos.
Para a Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a decisão cria obstáculos ao investimento em infraestrutura.
A Associação Paulista de Supermercados disse que o juro alto agrava ainda mais os desafios ao crescimento econômico do país.
A CUT, a Central Única dos Trabalhadores, afirmou que a medida boicota a economia e aprofunda a carga pesada de juros sobre governo e população.
Já Força Sindical classificou a decisão de “prêmio aos especuladores” e penaliza os menos favorecidos economicamente e irá atrapalhar as campanhas salariais deste semestre.
*Com informações da Agência Brasil