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Economia

Brasil aceita convite para fazer parte da OPEP+

País também tem interesse em aderir à IEA e na Irena
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Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional
18/02/2025 - 16:52
Brasília
Brasília (DF), 18/02/2025 - O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, durante a primeira reunião extraordinária de 2025 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no Ministério de Minas e Energia. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
© Marcelo Camargo/Agência Brasil

Pouco mais de um ano depois de ser convidado para fazer parte da OPEP+, Organização dos Países Exportadores de Petróleo, o Brasil aceitou a proposta. A decisão foi anunciada nesta terça-feira (18), pelo ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, após a reunião do CNPE, Conselho Nacional de Política Energética.  

O ministro informou que também foi negociado o processo de adesão do Brasil à IEA, Agência Internacional de Energia; e a entrada do país na Irena, Agência Internacional para as Energias Renováveis.  

Entidades ambientalistas não concordaram com a entrada do Brasil na OPEP+. O Observatório do Clima é uma delas, como argumenta a coordenadora de políticas públicas da organização, Suely Araújo.  

Ao comentar a decisão, o ministro de Minas e Energia, Alexandre de Silveira, também se disse ambientalista e negou a existência de contradição, já que o Brasil, segundo ele, é “líder da transição energética global”.  

Criada nos anos 60, a OPEP é composta por 13 países membros, mais os associados, que exploram e comercializam petróleo, e debatem medidas ligadas ao comércio do combustível no mundo. Entre eles, estão Arábia Saudita, Venezuela e Emirados Árabes. Este último sediou a COP 28, em 2023, ocasião em que o Brasil foi convidado a se somar à organização. 

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