
O contingente de trabalhadores com carteira assinada no setor privado bateu recorde, chegando a cerca de 40 milhões de pessoas no trimestre de fevereiro a abril. O crescimento registrado foi de 0,8% em relação ao trimestre anterior, e de 3,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. Os dados são da Pnad Contínua, divulgada nesta quinta-feira (29) pelo IBGE.
Já a taxa de desocupação no Brasil para o trimestre de fevereiro a abril foi de 6,6%. O percentual mostra estabilidade em relação ao trimestre anterior e queda de um ponto percentual frente ao mesmo trimestre do ano passado.
De acordo com o IBGE, a população desocupada, que procurou emprego e não conseguiu, chega a 7,3 milhões de pessoas, mantendo-se estável na comparação com o trimestre encerrado em janeiro deste ano, e caindo 11,5% em relação ao mesmo período de 2024. Essa queda representa 941 mil pessoas desocupadas a menos do que no ano passado.
A população ocupada, de 103,3 milhões de pessoas, também se manteve estável na comparação entre os trimestres. Houve crescimento de 2,4%, o que representa 2,4 milhões de trabalhadores a mais no ano. O percentual de pessoas ocupadas em relação à população em idade de trabalhar, ficou em 58,2%. A quantidade é estável na comparação trimestral e maior quando comparado com o mesmo período do ano passado, quando estava em 57,3%.
Por fim, o rendimento médio dos trabalhadores chegou a R$ 3.426 no trimestre de fevereiro a abril e registrou estabilidade em relação ao trimestre anterior. Houve crescimento de 3,2% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já a soma das remunerações atingiu novo recorde, de R$ 349,4 bilhões. O valor é estável no trimestre e 5,9% maior do que no ano de 2024.





