Os estudantes da Universidade Federal da Bahia (UFBA), do campus de Vitória da Conquista, decidiram ocupar o prédio da instituição. Em toda a Bahia, outras universidades, estaduais e federais, também contam com a mobilização de estudantes ou técnico-administrativos, contra a Proposta de Emenda à Constituição 241 (PEC 241).
Além das universidades, oito institutos federais baianos tiveram campi ocupados por estudantes.
Outras duas assembleias ocorreram na Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc) e na Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufob), que está ocupada em três dos cinco campi (Barreiras, Santa Maria da Vitória e Barra). Além disso, a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb) está com três campi ocupados, em Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié.
Os discentes da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) mantêm ocupados todos os seis campi da instituição, distribuídos em seis cidades baianas. A Universidade do Estado da Bahia (Uneb), também está sem aulas, em cerca de dez cidades, devido à ocupação.
Os servidores da UFBA deflagraram greve contra a PEC 241. Segundo o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Públicas Federais no Estado da Bahia, a greve teve início depois que alguns servidores fecharam a entrada principal de um dos campi da UFBA, no bairro de Ondina. Ainda de acordo com o sindicato, uma assembleia da categoria está marcada para esta terça-feira, quando os trabalhadores decidirão a continuidade e organização do movimento grevista.
Nos sites institucionais, a UFRB, UFob, UEFS (Universidade Federal de Feira de Santana), Uneb e Uesb divulgaram notas, onde relatam “preocupação com os rumos da educação nacional” e prestam solidariedade e apoio às mobilizações.