O número de crianças venezuelanas que dependem da rede pública de ensino na capital roraimense mais que quadruplicou desde 2016. A prefeitura quer contratar professores do país vizinho, para atender a demanda.
De acordo com a prefeitura de Boa Vista, 513 crianças venezuelanas estão matriculadas, este semestre, na rede municipal de ensino. No ano passado, o número era de 123 alunos.
Os estudantes venezuelanos estão distribuídos em 63 escolas públicas de ensino infantil e fundamental. Para se ter uma noção, se estivessem todos juntos, uma escola de grande porte da rede municipal seria ocupada somente com venezuelanos.
Para a procuradora do município Marcela Medeiros disse que a presença de alunos venezuelanos em sala de aula é uma oportunidade de ampliar os conhecimentos dos estudantes brasileiros.
“O fluxo migratório venezuelano também está proporcionando que a gente consiga ter nas escolas o incremento da própria educação, trazendo para os nossos alunos não só o incremento de uma nova língua mas, também, um desenvolvimento cultural, na medida em que eles estão tendo a possibilidade de conviver com os alunos venezuelanos, aprender uma nova língua e uma nova cultura”, afirmou Marcela Medeiras.
Na sala de aula, alunos encontram dificuldade para se comunicar. Boa parte dos professores não dominam a língua espanhola. É o que destaca o diretor-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Roraima, Flávio Bezerra.
O problema levou a prefeitura de Boa Vista a pedir autorização da Câmara de Vereadores para contratação temporária de professores de espanhol. O projeto foi enviado em regime de urgência e deve ser votado até a próxima semana.
No processo seletivo, professores de nacionalidade venezuelana podem ser contratados. As vagas ofertadas se estendem aos brasileiros que sejam habilitados no idioma estrangeiro.
A prefeitura também vai incluir no currículo da rede municipal o ensino de espanhol.
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