Nessa segunda-feira (2) duas assembleias deliberaram contra a proposta apresentada pelo Governo do Amazonas de aumento salarial 14,5%. Uma delas, teve a presença de educadores ligados ao Asprom-Sindical, o Sindicato dos Professores e Pedagogos de Manaus. A outra foi realizada pelo Sinteam, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Amazonas.
De acordo com Marcos Libório, presidente do Sinteam, o resultado já era esperado. Segundo ele, além de estar abaixo do reivindicado pela categoria, 35%, a proposta não beneficiava a todos os trabalhadores em educação.
A categoria aguarda uma nova proposta do executivo estadual. Enquanto isso, permanecem em greve. Cerca de 80% das escolas da rede estadual estão sem aulas no Amazonas.
O Governo do Estado ainda não se pronunciou sobre a negativa da categoria, mas afirmou que o reajuste proposto aos servidores da educação é o maior dos últimos anos e está bem acima da inflação do período, que foi 2,95%.
Os professores reclamam da defasagem salarial em decorrência de três anos sem nenhum reajuste.
Nesta terça-feira (3), a Assembleia Legislativa do Amazonas realiza uma sessão especial para discutir a questão.
O secretário de Educação do estado, Lourenço Braga, confirmou presença. Os professores também se organizam para acompanhar a sessão.