História Hoje: Em 1933, nazistas começavam a queimar livros de grandes intelectuais na Alemanha
No dia 10 de maio de 1933, os nazistas começaram a queima os livros ditos inadequados para o novo regime, nas praças públicas da Alemanha, instituindo-se, assim, a perseguição aos intelectuais, principalmente aos escritores.
Adolf Hitler, que acabara de assumir o poder, pretendia fazer uma limpeza que começava pela literatura.
O mestre do marketing nazista, Joseph Goebbels, queria destruir pelo fogo todos os fundamentos intelectuais, tudo o que pudesse criticar o nazismo.
Foram incineradas verdadeiras obras-primas. Foram queimadas cerca de 20 mil obras, a maioria de bibliotecas públicas de autores considerados pouco alemães.
Os livros podiam ser de autores falecidos, como de escritores contemporâneos. A opinião pública pouco responsabilizou o regime pelas perdas, culpando principalmente a comunidade acadêmica.
Albert Einstein, Sigmund Freud, Karl Marx e Thomas Mann estavam entre os autores cujas obras foram queimadas. Vários intelectuais fugiram da Alemanha à época, com medo de ataques nazistas.
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* Esta edição é uma reprise de 10/05/2011