Professores da rede municipal de ensino da cidade de Salvador estão há 17 dias em greve e uma nova assembleia da categoria está marcada para esta segunda-feira (30).
Marcos Barreto, diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB), menciona que a proposta não incluiria reajuste real dos salários e nem os servidores aposentados.
O sindicato informa que a progressão de salário para os professores que completam mestrado e doutorado, conforme prevê a lei do plano de carreira, não está sendo aplicada desde 2015.
O secretário de Educação de Salvador, Bruno Barral, argumenta que a Prefeitura tem a intenção de cumprir o plano de carreira, mas precisa fazer isso sem prejudicar as finanças municipais.
O secretário destaca que os professores em greve terão os dias descontados já na próxima folha de pagamento. Segundo o sindicato, o movimento afeta 82% das escolas da capital baiana. Pelos cálculos da prefeitura, 80% das escolas estão funcionando.