Cerca de 700 pessoas participaram da 3ª edição do projeto Barco da Leitura, no Arquipélago do Bailique, em Macapá.
Entre os dias 11 e 15 de novembro, moradores de comunidades locais entraram não apenas em uma embarcação, eles acessaram um mundo repleto de histórias, algumas de lugares bem distantes.
Diversão também para quem participou do show do Tio Nescal e da Boneca Leleka.
A região fica a cerca de 12 horas de distância da capital amapaense, o que muitas vezes pode dificultar o acesso a atividades culturais. O projeto é uma forma de levar conhecimento e diversão para esses locais isolados, como conta a secretária municipal de Educação, Sandra Casemiro.
"São comunidades distantes, de difícil acesso. Então, o único acesso ao distrito é o acesso fluvial, por meio de barcos. O projeto surgiu justamente para levar para esta população mais distante, ribeirinha, o acesso aos livros, à literatura infanto-juvenil, à literatura de forma geral."
Sandra fala que a recepção nas comunidades não poderia ser melhor.
"A expectativa da comunidade em recepcionar o Barco da Leitura é muito grande. Quando a gente começa a divulgar que o barco vai, as pessoas começam a se arrumar, a buscar informações sobre que dia e horário a comunidade delas vai ser atendida."
Dessa vez, entre as 40 comunidades do Bailique, sete foram atendidas pelo projeto. Isso porque foi possível chegar até lá, por meio de embarcações de grande porte.
Sandra explica que já estão sendo desenvolvidas adaptações em barcos menores para que as regiões de acesso mais restrito também possam participar.