Algumas coisas não mudaram no dever de casa dos pais de alunos por causa do novo coronavírus. A extensa e cara lista de livros didáticos é uma delas.
O jeito de economizar também não, e a troca de livros usados é uma prática mantida pelos pais, adaptada ao novo modelo de ensino na pandemia.
Há 15 anos, a Escola Santi, em São Paulo, realiza a feira de trocas. A Camila de Mauro, responsável pelos eventos e atividades extracurriculares, explica que a escola adotou medidas de segurança, e até os livros cumpriram quarentena. E para buscar os livros, os pais precisam ir até a escola na data agendada.
Em Porto Alegre, o Colégio Farroupilha também organiza a troca do material didático. Maricélia Cezar, bibliotecária da escola, afirma que são aceitos livros em qualquer estado de conservação.
Mãe de gêmeos, Mariana Telles comprou e vendeu os livros em um bazar online e em grupos de WhatsApp. Um excelente negócio, segundo ela.
Quem troca ou compra os livros usados também contribui para o meio ambiente por conta do reaproveitamento desse material.
