Alegando prejuízos na educação brasileira, durante a pandemia, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, defendeu o retorno das aulas presenciais, independente do avanço da vacinação.
A declaração foi dada, durante participação do ministro, no seminário online promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior, nesta terça-feira. Milton Ribeiro foi um dos convidados do evento, que teve como tema “Educação híbrida e os novos quadrantes do ensino e da aprendizagem”.
O ministro defendeu a aprovação urgente do projeto de lei que “reconhece a educação básica e a educação superior, em formato presencial, como serviços e atividades essenciais” e também define diretrizes “para o retorno seguro às aulas presenciais”. Sobre esse assunto, Ribeiro citou o relatório que o MEC publicou no site oficial, com ações adotadas para tentar minimizar os efeitos da pandemia na educação.
Milton Ribeiro ainda citou “dificuldades históricas” para o MEC, a exemplo dos altos índices de analfabetismo, elevada evasão escolar no ensino médio e baixa transparência da prestação de contas de recursos transferidos a estados e municípios. Ele ainda mencionou que o país vive momentos difíceis e comparou os recursos para a pasta. Segundo Ribeiro, em 2015 o MEC tinha quase R$40 bilhões de orçamento e, atualmente, são R$ 19 bilhões.