A secretaria de Educação do município do Rio de Janeiro vai divulgar ainda nesta semana a data em que as escolas da rede vão retornar às suas configurações de origem, ou seja, as salas de aula poderão ter o mesmo número de alunos que tinham antes da pandemia de Covid-19.
A recomendação foi feita pelo Comitê Especial de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura do Rio de Janeiro; e vale também para as escolas particulares e nos diferentes níveis de educação.
Os especialistas consideraram a melhora do cenário epidemiológico na capital, que tem redução na taxa de transmissão e de hospitalizações por Covid-19 e o avanço da cobertura vacinal da população.
O secretário de Educação do Rio, Renan Ferreirinha, disse que a volta às aulas diárias e presenciais de todos os estudantes é uma vitória da ciência. Segundo ele, todas as orientações do comitê científico da cidade foram seguidos.
O sindicato das escolas particulares no Rio não se manifestou sobre a recomendação. A maioria das escolas da rede já retomou o ensino presencial e mantém os protocolos sanitários, como o uso de máscaras e de álcool em gel e o distanciamento nas salas de aula.
Mas para o coordenador geral do SEPE, Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação, Gustavo Miranda, a recomendação é precipitada. Para ele, as condições colocadas pelo comitê científico não serão seguidas, como áreas com janelas amplas e circulação de ar dentro das salas de aula.
Já o Colégio Pedro II, que pertence à rede federal de ensino, informou que as atividades deste ano letivo começaram no dia 6 de agosto, de forma online e que assim serão mantidas.
Na reunião desta terça-feira, o Comitê Científico também deliberou que festas como o Reveillon e o carnaval poderão ocorrer sem medidas restritivas como distanciamento e o uso de máscaras, desde que o cenário epidemiológico se mantenha favorável.