Novo ensino médio: mais de 50% não sabem sobre mudanças curriculares
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Colégio Setor Oeste, Asa Sul, Brasília, DF, Brasil 7/7/2016 Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília.
Estudantes das redes pública e privada de Brasília participaram, nesta quinta-feira, do](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O sonho da Milena, de 16 anos, é ser advogada. E ela está estudando muito para passar no vestibular, que vai fazer no final deste ano. A moradora de Brasília é aluna de um colégio público e cursa o último ano da escola.
A turma da Milena foi a primeira a experimentar o novo ensino médio, antes do que todo mundo. A expectativa dela e dos colegas era muito grande. Mas a menina confessa que se decepcionou com o novo modelo.
E parece que a sociedade desconhece mesmo como esse novo modelo vai funcionar: uma pesquisa do Sesi e do Senai apontou que mais da metade da população brasileira não sabe nada ou quase nada sobre o novo ensino médio. O estudo indica também que, quando as pessoas são apresentadas às novidades trazidas por essa mudança curricular, como a escolha pelo aluno da área que tem mais afinidade e quer seguir carreira, quase 90% desses entrevistados aprovam o novo modelo.
Paulo Carrano, professor de educação da Universidade Federal Fluminense, afirma que as instituições de ensino e os professores não foram preparados para essas mudanças e isso tem trazido muitas críticas de vários setores.
Carrano explica, ainda, que existe uma expectativa das pessoas em relação ao novo ensino médio, justamente para que essa etapa da formação não seja apenas uma escada para a universidade, mas que já prepare esses alunos para o mercado de trabalho.
O novo ensino médio começou a ser implementado oficialmente nas escolas brasileiras públicas e privadas em 2022. Entre as principais mudanças estão o aumento da carga horária, a possibilidade de escolha da área na qual o aluno deseja se aprofundar e a realização de cursos técnicos durante os estudos.
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Esse é um cuidado constante da professora Silvana Leite, que também atua no CED 2 de Taguatinga. Além de uma didática voltada para o público adulto, o ensino após os 15 anos também demanda flexibilidade. Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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