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Educação

Governo anuncia 100 campi da rede federal de ensino

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Sayonara Moreno - repórter da Rádio Nacional
12/03/2024 - 16:12
Brasília
Brasília, 12/03/2024 (DF) - Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, acompanhado do ministro da Educação Camilo Santana e do vice-presidente, Geraldo Alckmin, durante solenidade de anúncio de 100 novos Institutos Federais Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Com 782 unidades federais de ensino médio, o Brasil vai ganhar mais cem campi do tipo. A cerimônia de anúncio das novas obras foi nesta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, em Brasília. As unidades serão implementadas em todos os estados e no Distrito Federal. A maior parte tem o ensino médio integrado a cursos técnicos, que ensinam aos jovens uma profissão.

Durante a cerimônia, o presidente Lula recebeu dezenas de estudantes do ensino médio. E, ao mencionar que os institutos vão ensinar uma profissão, com o ensino técnico, destacou a importância desse tipo de ensino para as mulheres saírem de relações abusivas. "A formação da mulher é uma coisa muito importante. Porque normalmente a gente ouve dizer que uma mulher passa necessidade, sofre com o seu companheiro, é violentada dentro de casa. E  ela não toma uma atitude porque ela não trabalha fora de casa, ela não tem uma profissão. E ela fala: eu tenho que ficar aqui porque eu tenho três filhos e ele tem que me dar comida. Mas quando a mulher tem uma profissão, ela tem um salário, ela não vai viver com um homem que não goste dela". 

Os cem novos campi de Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia vão gerar 140 mil novas vagas para estudantes do país. A maior parte das instalações vai ficar na Região Nordeste, que vai receber 38 campi. Depois vem o Sudeste com 27; Sul com 13, Norte com 12 e 10 no Centro Oeste.

Os institutos federais vão ser construídos com verbas do Novo PAC, o programa de infraestrutura do governo federal, que prevê R$ 3,9 bilhões para novas unidades e a melhoria de algumas já existentes.

Segundo o governo, a expansão dessas escolas federais de ensino médio é para aumentar as “vagas na educação profissional e tecnológica e criar oportunidades para jovens e adultos, especialmente os mais vulneráveis”.

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