Mesmo depois que o Ministério de Gestão e Inovação assinou um acordo com a Proifes, Federação de Sindicatos de Instituições Federais de Ensino Superior e de Ensino Básico, a greve de professores federais continua.
Segundo a Proifes, pelo acordo assinado, a categoria receberá reajuste de 9% em janeiro de 2025 e, de 3,5% em maio de 2026, além de reajuste nos níveis da carreira. O Secretário de Relações de Trabalho do MGI, José Feijó, explicou que algumas entidades não aprovaram a última proposta do governo, principalmente porque não traz reajuste para este ano, e que a assinatura foi feita somente com aquela que concordou com a proposta.
O impasse ocorre porque a categoria representada por outras entidades, como o Andes, Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, não concorda com o acordo assinado e diz não se sentir representada pela Proifes. O presidente do Andes, Gustavo Sefferian, afirma que, mesmo com a assinatura, a greve continua e a categoria vai ser recebida pelo MGI em uma nova reunião, na próxima segunda-feira (3).
Apesar da reunião agendada, o secretário do MGI, José Feijó destacou que não vai apresentar nova proposta às entidades.
De acordo com o Andes, 59 instituições federais de ensino seguem na greve iniciada em 15 de abril.