![Marcelo Camargo/Agência Brasil Brasília (DF), 10/06/2024 - A reitora da Universidade de Brasília, Márcia Abrahão, durante reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e reitores de universidades federais e de institutos federais de ensino, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
O presidente Lula manifestou, nesta segunda-feira (10), preocupação com a falta de aulas por causa da greve dos professores e técnico-administrativos de instituições federais de ensino, que já dura quase dois meses.
Lula deu a declaração durante reunião com reitores e reitoras de universidades federais de todo o país, no Palácio do Planalto. Na ocasião, o presidente anunciou investimentos acima de R$ 5 bilhões para universidades, previstos pelo Novo PAC, o Programa de Aceleração do Crescimento, uma das demandas dos servidores da educação em greve.
No mesmo evento, a reitora da Universidade de Brasília e presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior, Márcia Abrahão Moura, defendeu a pauta dos docentes.
Desde 15 de abril, a categoria suspendeu as atividades por mais recursos para a educação e recomposição salarial. Professores e técnico-administrativos pedem reajuste em 2024, 2025 e 2026. Por isso, recusaram a proposta do Ministério da Gestão, que oferece reajuste somente para os próximos dois anos.
Segundo o ministério, para os docentes a proposta traz um reajuste 9%, em 2025 e 3,5% em 2026. Para os técnicos, 9% em 2025 e 5% em 2026. Apesar de não oferecer aumento para este ano, o governo argumenta que todos os servidores federais receberam 9% no ano passado.
Ainda no evento com reitores, o presidente Lula disse que a proposta é aceitável.
Após o anúncio desta segunda, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes) disse que “a recomposição orçamentária é uma das principais pautas da greve da educação federal e o anúncio dos mais de R$ 5 bilhões até 2026 representa algum avanço”. Mas a entidade destacou que isso “é pouco”, “diante do grave quadro de sucateamento pelo qual passam” as universidades. O Andes ainda disse que “a greve segue forte, com mais de 60 instituições paralisadas e busca um avanço na próxima sexta-feira (14).
Uma nova rodada de negociação com os técnico-administrativos está marcada para esta terça-feira (11). Com os professores de universidades e institutos federais, o encontro vai ser na próxima sexta-feira.
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