Greve nas federais: professores terão nova rodada de negociações
![Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil Brasília (DF) 24/05/2024 Os comandos nacionais de greve do Andes Sindicato Nacional, Sinasefe e da Fasubra Sindical dão entrevista sobre as negociações e andamentos da greve de professores e técnicos administrativos da educação federal (universidades federais, institutos federais de ensino e escolas federais).
Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
Os professores federais em greve têm mais uma rodada de negociações com o governo prevista para a próxima sexta-feira, dia 14.
Com os servidores técnico-administrativos, a reunião vai ser antes, na terça-feira, dia 11. A paralisação já passa de 50 dias e tem a adesão de mais de sessenta instituições de ensino federais.
Na última segunda-feira, o Ministério da Gestão recebeu representantes da categoria para mais uma rodada de negociação, mas não houve acordo.
Diante disso, os grevistas fizeram um ato em frente ao prédio do órgão e pediram um novo encontro, que foi atendido.
Durante a manifestação, uma das representantes do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes), a professora Eblin Farage, argumentou que é possível negociar para que haja aumento ainda este ano.
Em nota, o Ministério da Gestão informou que o presidente Lula vai anunciar, na próxima semana, "novo repasse de recursos para custeio das despesas dos institutos e universidades federais”, uma das demandas da greve. A proposta recusada pela categoria não traz reajuste para este ano, aos docentes, mas oferece 9% para 2025 e 3,5% para 2026.
O ministério disse que, na reunião da última segunda-feira, reafirmou “a proposta de reajuste já apresentada e informou que a negociação salarial com os docentes foi encerrada com o acordo assinado no final de maio”, mas que o governo permanece aberto para diálogo sobre pautas não-salariais”.
Esse acordo foi assinado com a Proifes, Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino. No entanto, o ANDES disse que essa entidade "não representa nem 15% da categoria docente federal e que a proposta do governo” foi recusada por quase todas as instituições em greve.
A Proifes divulgou informe explicando que a assinatura do acordo com o ministério considerou a ideia do “melhor do pior”, em vez de “apostar numa negociação que não teria resultados práticos, tendo em vista que o governo já definiu que o orçamento de 2024” já estava no limite.
![Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil Brasília (DF) 20/12//2024 Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante café da manhã com jornalistas Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
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