Greve nas federais: professores terão nova rodada de negociações

Rodada anterior terminou sem acordo e contou com ato grevista

Publicado em 07/06/2024 - 15:53 Por Sayonara Moreno, repórter da Rádio Nacional - Brasília

Os professores federais em greve têm mais uma rodada de negociações com o governo prevista para a próxima sexta-feira, dia 14.

Com os servidores técnico-administrativos, a reunião vai ser antes, na terça-feira, dia 11. A paralisação já passa de 50 dias e tem a adesão de mais de sessenta instituições de ensino federais.

Na última segunda-feira, o Ministério da Gestão recebeu representantes da categoria para mais uma rodada de negociação, mas não houve acordo.

Diante disso, os grevistas fizeram um ato em frente ao prédio do órgão e pediram um novo encontro, que foi atendido.

Durante a manifestação, uma das representantes do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes), a professora Eblin Farage, argumentou que é possível negociar para que haja aumento ainda este ano.  

Em nota, o Ministério da Gestão informou que o presidente Lula vai anunciar, na próxima semana, "novo repasse de recursos para custeio das despesas dos institutos e universidades federais”, uma das demandas da greve.  A proposta recusada pela categoria não traz reajuste para este ano, aos docentes, mas oferece 9% para 2025 e 3,5% para 2026.

O ministério disse que, na reunião da última segunda-feira, reafirmou “a proposta de reajuste já apresentada e informou que a negociação salarial com os docentes foi encerrada com o acordo assinado no final de maio”, mas que o governo permanece aberto para diálogo sobre pautas não-salariais”. 

Esse acordo foi assinado com a Proifes, Federação de Sindicatos de Professores e Professoras de Instituições Federais de Ensino. No entanto, o ANDES disse que essa entidade "não representa nem 15% da categoria docente federal e que a proposta do governo” foi recusada por quase todas as instituições em greve.

A Proifes divulgou informe explicando que a assinatura do acordo com o ministério considerou a ideia do “melhor do pior”, em vez de “apostar numa negociação que não teria resultados práticos, tendo em vista que o governo já definiu que o orçamento de 2024” já estava no limite.  
 

Edição: Bianca Paiva / L Pedrosa

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