Os servidores técnicos administrativos da Educação se reúnem em assembleias pelo país, na semana que vem, para analisar a contraproposta apresentada pelo governo para pôr fim à greve da categoria. O movimento já dura mais de dois meses. A decisão deve sair a partir da quinta-feira, 20 de junho.
De acordo com o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, a nova proposta, apresentada em reunião com representantes de sindicatos da categoria, prevê reajuste médio de 29,6% em quatro anos. Isso já contando com o reajuste geral de 9% dado a todos os servidores federais no ano passado, além de progressão de 4% a partir de 2026.
O reajuste final ficou entre 25% a 44% dependendo da classe e do nível na carreira. A proposta anterior previa reajuste médio de 28%, sem aumento no percentual da progressão de carreira (nível salarial).
Assim como os servidores públicos federais, os técnicos administrativos receberam reajuste de 118% no auxílio-alimentação, que chegou a R$ 1.000, e de 51% no auxílio-saúde e auxílio-creche.
Professores e servidores de cerca de 60 universidades federais e de mais de 39 institutos federais de ensino básico, profissional e tecnológico estão em greve desde o dia 15 de abril, no caso dos professores; e desde março, no caso dos técnicos. Eles pedem, entre outras coisas, a recomposição dos salários ainda este ano, o que não foi aceito pelo governo, até o momento.
A contraproposta do governo para os docentes será apresentada na sexta-feira, dia 14.