Ao participar da abertura da 27ª edição da Bienal Internacional do Livro em São Paulo, o presidente Lula aproveitou para assinar o decreto que regulamenta a Política Nacional de Leitura e Escrita. A ideia é aumentar o acervo das bibliotecas públicas e comunitárias, com previsão de acervo inicial de 800 exemplares, além de implementar bibliotecas nos conjuntos habitacionais do Minha Casa, Minha Vida.
O Plano Nacional de Livro e Leitura (PNLL) define as ações para a valorização do livro e da leitura e estabelece as responsabilidades de cada estado para esse fim. O PNLL terá vigência entre 2025 e 2034. O presidente Lula, apesar de afirmar que não tem grande disposição para ler, lembrou dos 580 dias em que ficou preso, quando, segundo ele, "lia em excesso, com muita gana". Ele acrescentou que "ler é um ato político, um grito de liberdade e um direito humano".
Também na abertura da Bienal, o ministro da Educação, Camilo Santana, autorizou um novo edital do Programa Nacional do Livro e do Material Didático, além de liberar mais 50 milhões de reais para a compra de acervos literários.