Desempenho histórico: atletas brasileiras ganham 12 das 20 medalhas
As conquistas das mulheres em Paris, que pela primeira vez ganharam mais medalhas que os homens, são reflexo do que está acontecendo na nossa sociedade: “Elas estão cada vez mais se fortalecendo”. A avaliação é do COB, o Comitê Olímpico do Brasil, que apresentou um balanço, neste domingo, da participação dos nossos atletas nos jogos olímpicos.
Das 20 medalhas brasileiras conquistadas nas olimpíadas de Paris, 12 foram delas, sete deles e uma mista, na equipe de judô. Todos os três ouros brasileiros foram de mulheres: Beatriz Souza no judô, Rebeca Andrade na ginástica e a dupla do vôlei de praia Ana Patrícia e Duda.
Para o COB, milhares de pessoas foram inspiradas pelas histórias escritas pelo Time Brasil na França, e o nosso país termina sua participação com muitos motivos para se orgulhar.
Essa foi a segunda melhor campanha do país em Olimpíadas, ficando atrás apenas de Tóquio, quando o Brasil conquistou 21 medalhas. Mas foram apenas 3 ouros em Paris, número menor que de Tóquio e do Rio, quando os atletas brasileiros faturaram sete primeiros lugares.
Na França, o Brasil terminou na 20ª colocação no quadro de medalhas, que conta o número de ouros. No total de medalhas, o país ficou na 12º colocação, ao lado da Nova Zelândia.
O Brasil conquistou esse ano medalhas inéditas em algumas modalidades, como Caio Bonfim na marcha atlética e o surf feminino, com Tatiana Weston-Webb, além de reafirmar ídolos que entram para história do país, como Rebeca Andrade, Isaquias Queiroz, Alisson dos Santos e Bia Ferreira.
Também foram comemoradas campanhas históricas, mesmo sem a conquista de medalhas, em diversas modalidades, como Luiz Maurício no lançamento de dardo, Hugo Calderano no tênis de mesa, Giullia Penalber na luta livre, e Ana Sátila na canoagem slalom.
E o Comitê Olímpico do Brasil afirmou que já está a pleno vapor na preparação para os próximos Jogos Olímpicos, qde Los Angeles, nos Estados Unidos, em 2028.