Com direito a recorde, Claudiney Batista levou ouro e conquistou o tricampeonato paralímpico no lançamento de disco em Paris.
Nesta segunda-feira, o atleta venceu a prova com a marca de 46 metros e 86 centímetros, na classe F56, para competidores em cadeiras de rodas.
Claudiney quebrou o recorde paralímpico de Tóquio 2020, de 45 metros e 59 centímetros.
O atleta teve a perna esquerda amputada, em 2005, por causa de um acidente de moto.
Em entrevista ao Brasil Paralímpico, Claudiney falou sobre a vitória.
Ainda teve medalha de prata com a Beth Gomes no arremesso de peso.
Beth marcou 7 metros e 82 centímetros, novo recorde mundial.
Mais tarde ela disputa a prova do lançamento de disco, em que foi ouro em Tóquio 2020.
Também avançaram para as finais do atletismo: Júlio César Agripino, Yeltsin Jacques, Jhulia Santos, Jerusa Geber e Lorena Spoladore
A briga por medalhas segue na natação.
O já campeão paralímpico Gabriel Araújo venceu a bateria dos 200 metros livre da classe S2, para atletas com limitações físico-motoras. Junto com ele passou também Bruno Becker.
Maiara Regina Pereira e Edênia Nogueira estão nas finais dos 50 metros costas.
Na programação ainda tem goalball masculino, pelas quartas de final, entre Brasil e Egito.
No vôlei sentado, a seleção feminina enfrenta a Eslovênia.
No futebol de cegos, a seleção masculina enfrenta os donos da casa, a França.
Os brasileiros seguem na disputa no tênis de mesa; no triatlo e no tênis em cadeira de rodas.
O Brasil está em quarto no quadro de medalhas com 29 pódios. São 9 ouros, 5 pratas e 15 bronzes.