Continua restrita a captação de água para irrigação e aquicultura na bacia do rio Piranhas-Açu que serve municípios da Paraíba e do Rio Grande do Norte.
O motivo é a seca no semiárido, que faz com que os mananciais apresentem baixos níveis históricos. De acordo com monitoramento feito pelo Insa, Instituto Nacional do Semiárido, o volume de água disponível nos reservatórios é de apenas 35 por cento. Dos 345 reservatórios monitorados, 112 estão com menos de dez por cento da capacidade.
A ANA, Agência Nacional de Águas, chegou a suspender a captação de água na bacia do rio Piranhas-Açu entre os dias 23 e 29 de setembro.
A partir desta terça-feira (30), voltam a valer as restrições determinadas em abril pela ANA para os açudes Curema, Mãe D´Água e Itans e para os rios Piancó e Piranhas, no trecho entre os açudes Curema e Engenheiro Armando Ribeiro Gonçalves.
Oito municípios abastecidos pelos reservatórios obedecem a um calendário que estabelece dias alternados para a retirada da água.
As regras também valem para a agricultura irrigada: a captação de água está limitada a uma área de cinco hectares por família e fica proibido o plantio de novas culturas irrigadas.