Moradores de Samambaia devem participar de projetos de educação ambiental para reduzir a quantidade de lixo que será depositada no novo aterro sanitário.
Essa é uma das recomendações da Terceira Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural ao Ibram - Instituto Brasília Ambiental.
Além dos projetos educativos, a Promotoria ainda recomenda que o Ibram exija do Serviço de Limpeza Urbana o cumprimento da Licença de Instalação do aterro de Samambaia, o aproveitamento energético dos gases gerados e a inclusão do plano de monitoramento ambiental.
Em nota, o Ibram informa que recebeu o documento da Promotoria e está em fase de análise .O Instituto já adianta que levará em conta as recomendações.
Mas a instalação do aterro sanitário preocupa moradores e trabalhadores da região. É o caso do jornalista e militante comunitário Carlos Alberto, que enumera alguns pontos negativos.
Alzírio Ludovice, coordenador do Centro de Ensino Fundamental 427 de Samambaia, espera que o aterro não cause muitos danos à comunidade, mas destaca que não é a melhor opção para o local.
O aterro sanitário de Samambaia vai substituir o Lixão da Estrutural, em funcionamento desde os anos 60.
A assessoria de comunicação do Serviço de Limpeza Urbana informa que, diferente do lixão, o aterro vai receber apenas o rejeito da coleta de lixo orgânico e seletivo.
O SLU destaca ainda que foram realizados estudos de impacto ambiental e que o material depositado no aterro ficará coberto.
Além disso, garante que serão utilizadas técnicas como impermeabilização do solo, captação e tratamento do chorume, captação de gases e águas pluviais e compactação de lixo.
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