Os hospitais particulares têm até o dia 15 de fevereiro do ano que vem para aderir a um projeto do Ministério da Saúde e da Agência Nacional de Saúde Suplementar para diminuir a quantidade de cesarianas realizadas no país.
O anúncio foi feito nesta sexta-feira (24) no Hospital Israelita Albert Einstein, zona sul da capital paulista, com a presença do ministro da Saúde, Arthur Chioro, e de diretores da ANS.
Eles assinaram uma parceria técnica, sem contrapartida de recursos financeiros, com o Hospital Albert Einstein e o Institute for Healthcare Improvement, consideradas instituições de referência nacional e internacional em desenvolvimento de novos modelos de assistência à saúde.
Segundo o ministro Arthur Chioro, o acordo terá duração de dois anos e pretende reverter a tendência de crescimento do número de cesarianas, registrada nos últimos dez anos, principalmente nos hospitais particulares.
Embora a situação seja menos grave nos hospitais públicos, o número de cesáreas no Sistema Único de Saúde cresceu entre 28% e 29% para 40% em dez anos. A taxa recomendada pela Organização Mundial de Saúde é de 15%. O ministro enumerou os principais problemas relacionados com a quantidade excessiva de cesarianas.
Pelo acordo, os hospitais privados que aderirem ao projeto vão ter acesso a programas de qualificação profissional e suporte na formação de equipes ligadas à área de obstetrícia, entre outras medidas.





