A rebelião na Penitenciária Industrial de Guarapuava, na região central do Paraná, durou 48 horas. O motim terminou com a transferência de 28 presos, sendo 2 para Santa Catarina e 26 para outras unidades no Paraná.
A ação começou no fim da manhã da última segunda-feira, quando um grupo de detentos se encaminhava para o canteiro de trabalho. 13 agentes e diversos internos foram feitos reféns. Alguns sofreram ferimentos, foram encaminhados ao hospital e passam bem.
Segundo a Secretaria Estadual de Justiça, será feita uma perícia para apurar os danos no prédio. A área mais prejudicada foi a fábrica onde eles produzem equipamentos de proteção individual.
O órgão informou também que os líderes da rebelião, cerca de 40 presos, devem sofrer punições pelo Conselho Disciplinar da unidade, entre elas, a suspensão de visitas. A medida é uma forma de evitar novas ações. É possível ainda que o motim agrave a pena.
A Penitenciária Industrial de Guarapuava tem capacidade para 240 presos e atualmente abriga 239 que podem trabalhar e estudar no local. Essa é a primeira rebelião da unidade que foi inaugurada há 15 anos.