A acusação, divulgada nessa segunda-feira (10), foi encaminhada à Justiça Federal e aponta que o ex-diretor de marketing do Banco do Brasil utilizou a certidão de nascimento do irmão, Celso Pizzolato, morto em 1978, em um acidente de carro no Paraná, para emitir RG, CPF, título de eleitor e passaportes brasileiro e italiano.
Foi com esses documentos que o ex-diretor do Banco do Brasil conseguiu deixar o país no ano passado e entrar na Itália. O Ministério Público Federal em Santa Catarina ainda apresentou representação à Justiça Eleitoral do Rio de Janeiro por crimes eleitorais realizados por Pizzolato e pediu informações sobre o tratado de cooperação judiciária entre Brasil e Itália, assim como a prisão preventiva do ex-diretor.
Henrique Pizzolato foi condenado a 12 anos e sete meses de prisão por corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro no processo do Mensalão. Em outubro, a Corte de Apelação de Bolonha, na Itália, negou o pedido de extradição e revogou a prisão cautelar.
