A economia das comunidades ribeirinhas na Várzea Amazônica é baseada em estratégias de produção e consumo. A mudança do nível dos rios também é levada em consideração. As informações estão em uma pesquisa realizada pelo Instituto Mamirauá.
O estudo revelou que os núcleos familiares analisam os riscos e as necessidades para manter a subsistência do grupo. As principais atividades desenvolvidas são a pesca e agricultura. A pesquisa também pontua que as comunidades necessitam de itens básicos, como açúcar, café, sabão e de itens duráveis, como os bens de patrimônio. Estão nesta lista uma segunda casa na cidade, motor rabeta e TV.
Grande parte dos dados foram colhidos a partir de entrevistas com os ribeirinhos durante a rotina diária.
A partir desta análise, a pesquisa foi focada em como as famílias escolhem as atividades econômicas que vão desenvolver e o empenho a ser empregado. Também foi alvo do estudo a economia dessas famílias, que é baseada na diversidade de estratégias para manter a subsistência do grupo. As ações são uma resposta direta às demandas do mercado.
Os dados da pesquisa foram coletados em 23 domicílios nas comunidades Araçari, Terra Nova, Monte Cristo, Batalha de Baixo e Bela Vista do Batalha. Todas da Reserva Mamirauá.
A 600 quilômetros de Manaus, Mamirauá é a primeira Reserva de Desenvolvimento Sustentável brasileira. Ela foi criada por decreto do Governo do Amazonas em 1996. A proposta é conciliar a conservação da biodiversidade com o desenvolvimento sustentável.
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