Defensores públicos federais chegam a Altamira, no norte do Pará, para atender moradores atingidos pelas obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte.
A primeira reunião com a população acontece na tarde desta quarta-feira (22).
São seis profissionais que vão dar assistência jurídica a cerca de nove mil famílias – 600 delas indígenas - que terão que deixar suas casas para dar lugar à instalação de um reservatório de água da usina.
O auxiliar de controle e manutenção Pedro dos Anjos mora numa região que será alagada. Por isso, ele e outras dez pessoas que vivem na mesma casa terão que se mudar, mas ele não abre mão de ser bem instalado.
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Sem condições de pagar um advogado para contestar as propostas oferecidas pela Norte Energia, concessionária responsável pela construção da Usina, Pedro diz que vai recorrer aos defensores.
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A ação itinerante dos defensores públicos segue até 12 de fevereiro.