Há 93 anos, Leonard Thompson se tornava o primeiro paciente a receber uma injeção de insulina no tratamento para o diabetes.
O desenvolvimento da injeção começou em 1921 na Universidade de Toronto, no Canadá, quando Frederick Banting e Charles Best conseguiram extrair de animais a proteína do pâncreas, conhecida como insulina, que produzia os sintomas do diabetes.
Começaram então a aplicar a injeção dessa proteína em animais e a experiência confirmou a teoria de que a causa do diabetes era a falta de insulina, que metaboliza os açúcares.
Com a ajuda de outros cientistas, Banting e Best extraíram insulina do pâncreas de gado de matadouros e começaram o tratamento em Thompson.
O jovem apresentou uma melhora surpreendente e, em 1923, a insulina já era um produto popular, salvando vidas em todo o mundo. Até então, pacientes diabéticos tipo um tinham sobrevida de poucos meses e, quando muito, alguns anos.
Essa história teve início numa pequena cidade do Canadá, chamada London, onde o cirurgião Banting teve a ideia de submeter animais a um procedimento cirúrgico que seria capaz de destruir quase todo o pâncreas deixando apenas as partes responsáveis pela produção de insulina, conhecidas como ilhotas.
Ele entrou em contato com a Universidade de Toronto e pediu ajuda ao professor de Fisiologia McLeod, que cedeu seu laboratório e alguns cães para o experimento. Recomendou também um aluno chamado Best para ajudar nas pesquisas.
Em um ano e meio de trabalho a insulina foi isolada e aplicada em uma cadelinha de nome Marjorie. Com a reação positiva do animal, a experiência foi feita em um ser humano, no caso, Leonard Thompson. A descoberta foi tão importante que em 1923 receberam o Prêmio Nobel de Medicina. A imprensa chegou a noticiar na época a descoberta como a cura do diabetes.
Hoje em dia os diabéticos dispõem de insulinas desenvolvidas por engenharia genética, agulhas finíssimas, canetas de aplicação de insulina, bombas de infusão contínua, aparelhos medidores de glicemia e contagem de carboidratos para facilitar a dieta. Atualmente os cientistas pesquisam nas células troncos a cura da doença.
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