Seis servidores da Secretaria Especial de Saúde indígena (Sesai) continuam em aldeia Yanomami, em Roraima. A princípio, 23 pessoas estavam impedidas de deixar o local. Algumas foram liberadas no decorrer da semana.
Segundo o coordenador da associação Hutukara Yanomami, Dário Kopenawa, nessa quarta-feira (6), com o apoio do Exército brasileiro, três servidores deixaram a aldeia.
Sonora: "Os treze que conseguiram pegar a carona do Exército estão aqui em Boa Vista.... todo mundo preocupado com a família, né?"
Além dos profissionais, quatro aviões, usados no transporte dos servidores, também estão na aldeia. Os índios protestam contra o atendimento à saúde, e exigem a exoneração da coordenadora do Distrito Especial de Saúde Indígena, Maria de Jesus.
A nossa reportagem fez diversos contatos com a coordenadora, mas ela não quis gravar entrevista. A Polícia Federal acompanha o caso mas não se manifestou sobre o assunto. A assessoria informou apenas que negocia com os índios a liberação dos demais servidores.
Em nota, a Sesai afirmou que está tomando todas as medidas necessárias para a remoção dos profissionais e informa ainda que os aviões retidos pelos manifestantes são utilizados para o transporte de equipes que atuam no atendimento de saúde aos indígenas de áreas remotas.
