O Supremo Tribunal Federal suspendeu a acareação entre o ex-gerente de Serviços da Petrobras, Pedro Barusco, e o ex-diretor de Serviços da estatal, Renato Duque, na CPI da Petrobras.
A decisão foi do ministro Celso de Mello. Barusco e Renato Duque seriam colocados frente a frente na quarta-feira (8).
Na segunda-feira (6), a defesa de Barusco pediu ao STF o adiamento da acareação por motivo de saúde, alegando que ultimamente ele passou a sentir fortes dores e formigamentos nos membros inferiores, consequência de um câncer ósseo.
Ele alegou não ter condições físicas e emocionais para comparecer à sessão.
O presidente da CPI, Hugo Motta, não questionou a veracidade dos problemas de saúde, mas estranhou a justificativa da doença apenas para ir ao Congresso Nacional.
Hugo Motta diz que não vai desistir de convocar o ex-gerente.
Ao suspender o depoimento de Barusco, o ministro do Supremo levou em conta o laudo médico apresentado pela defesa.
Na quinta-feira (9), seriam ouvidos Barusco e Vaccari. Mas, o ex- gerente também foi dispensado.
Nesse caso, segundo o ministro Celso de Mello a suspensão não trará prejuízos às investigações da CPI, já que a defesa do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto informou à Côrte que ele ficaria em silêncio durante a acareação.
