Mais de dois mil adolescentes e jovens de dez a 19 anos são assassinados todos os anos em oito capitais brasileiras. São elas: Belém, Fortaleza, Maceió, Manaus, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís e São Paulo.
Os dados fazem parte de uma análise sobre as desigualdades que afetam a infância e a adolescência nessas cidades realizada pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e pelo Instituto Paulo Montenegro, organização que desenvolve e executa projetos de responsabilidade social.
Segundo o estudo, a taxa de homicídios de jovens nos bairros mais pobres dessas capitais chega a 136 mortes para cada 100 mil habitantes. Enquanto, nas áreas mais ricas, a taxa tende a zero.
O representante do Unicef no Brasil, Gary Stahl, afirmou que os jovens mortos, em sua maioria, são homens, negros, com idade de 16 a 18 anos e moradores de periferias das grandes cidades. Para Gary Stahl, a adoção de serviços básicos é uma das alternativas para reduzir as desigualdades sociais e reverter a situação de violência contra essa população mais vulnerável.
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