Para realizar os jogos olímpicos e paralímpicos de 2016, o Rio de Janeiro se prepara para receber quase 15 mil atletas de mais de 205 países. Um dos maiores desafios logísticos é a chegada e saída de competidores que exigem atenção mais do que especial: os cavalos. Ao todo, virão 315 animais para participar das provas hípicas.
De acordo com o gerente internacional de Logística do Comitê Rio 2016, Loyer Cardoso, toda a operação envolve 11 vôos.
O veterinário da Secretaria Municipal de Defesa dos Animais, Alceu Cardoso, conta que os cavalos que vão chegar para os jogos olímpicos estão acostumados a viajar.
De acordo com o veterinário, em cinco dias os animais já estão aclimatados, e antes de cada competição é preciso fazer alongamentos.
De acordo com o comitê organizador, o isolamento sanitário está entre os principais desafios para que tudo corra bem nas provas de hipismo. A preocupação ficou ainda maior depois que um cavalo que esteve em abril em área próxima a onde será o torneiro foi diagnosticado com mormo, doença contagiosa que não tem cura. Os cavalos doentes têm que ser sacrificados.
O Comitê Rio 2016 afirma que segue todas as normas internacionais e explica que o local das provas de hipismo em Deodoro está isolado desde fevereiro, quando foi decretado o chamado “vazio sanitário”.
O Ministério da Agricultura garante a doença não é uma ameaça para a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos.