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Saiba como doar órgãos em vida e após a morte

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Jéssica Gonçalves (sonorização: Messias Melo)
25/09/2015 - 09:16
Brasília

Para ser um doador de órgãos após a morte, não é preciso deixar nada por escrito,  mas é fundamental que a família conheça esse desejo, porque só ela pode autorizar.

 

De acordo com a coordenadora de transplantes da Fundação Pró-Rim, Luciene de Bone, um único doador pode salvar várias vidas.

 

Graças à solidariedade da família de um homem que teve morte cerebral depois de um acidente de trânsito, no ano passado, Benjamin Melo teve a chance de receber um novo coração. Ele teve três infartos, que destruíram o órgão.

 

No Brasil, o diagnóstico de morte cerebral é definido em resolução do Conselho Federal de Medicina. Um termo deve ser registrado em prontuário, com detalhes dos exames neurológicos que comprovem que o órgão parou de funcionar.

 

Já o doador vivo é aquele que pode dar a outra pessoa um órgão ou tecido sem comprometer a própria saúde. De acordo com a lei, podem ser doadores parentes até quarto grau e cônjuges. Os que não forem parentes só podem fazer o procedimento com autorização judicial.

 

Segundo a médica nefrologista e membro da Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), Tainá de Sandes, o número de doadores vivos têm diminuído nos últimos anos.

 

O doador vivo pode fornecer um dos rins, medula óssea, parte do fígado, e, em alguns casos, parte do pulmão e do pâncreas.

 

Para aqueles que estão na fila de espera, Benjamim Melo, aquele que recebeu um novo coração, deixa uma mensagem: não desistam nunca!

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