Mesmo com a ação conjunta de brigadistas do Ibama, Corpo de Bombeiros e Exército, o fogo não dá trégua na terra indígena Araribóia, na região sudoeste do Maranhão. As chamas já destruíram cerca de 44% dos 413 mil hectares de floresta amazônica onde vivem quase 12 mil indígenas da etnia Guajajara e aproximadamente 80 Awá-guajás, índios que vivem isolados dentro da mata.
Trinta brigadistas do Rio de Janeiro e de Tocantins se uniram aos 200 soldados do Maranhão que trabalham no local.
Neste final de semana, fiscais do Ibama foram alvo de uma emboscada. O chefe de fiscalização, Roberto Cabral, foi baleado no braço, mas passa bem. A Polícia Federal investiga o atentado. Para o Ibama, a emboscada foi uma ação de madeireiros que exploram a mata da reserva de forma ilegal.