A agricultora Lidiane Farias foi mãe muito jovem, aos 16 anos. Moradora do município de Peixe Boi (PA), ela teve seis filhos e hoje na companhia da filha mais velha, grávida aos 17 anos, dona Lidiane está preocupada com os riscos da gravidez precoce.
Para ela, “foi uma luta” ter a filha aos 16 anos de idade. Agora, sua preocupação é a menina que já teve vários problemas de saúde, como a hipertensão, aos 17 anos de idade.
Tudo isso mostra a semelhança entre mãe e filha, como a gravidez precoce e a falta de planejamento familiar.
Para evitar esses casos, a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) apresentou uma proposta ao Ministério da Saúde para ampliar o acesso à mulheres com idade entre 15 e 19 anos a métodos contraceptiveis reversíveis, de longa duração, já que 50% desse grupo esquecem de tomar a pílula.