A Olimpíada de 1920 na Antuérpia, na Bélgica, tem um lugar especial na história esportiva do Brasil.
Já na primeira participação do país nos Jogos de Verão, nossa delegação trouxe três medalhas para casa. Todas no tiro esportivo.
Naquela época, cruzar o Atlântico do Brasil até a Europa era aventura para poucos.
Depois de uma conturbada viagem de navio, os atletas brasileiros desembarcaram em Lisboa indo de trem até o interior da Bélgica. Por pouco não perderam a prova.
O primeiro brasileiro a subir em um pódio olímpico, foi Afrânio Antônio da Costa.
O advogado, que chegou a ser ministro do Tribunal Federal de Recursos (TFR) , teve papel fundamental para garantir o êxito da delegação que chefiava: além de conquistar a medalha de prata na competição de pistola livre, foi graças à diplomacia de Afrânio Costa que a equipe americana emprestou as armas que ajudaram os brasileiros a conquistarem o bronze na prova de equipe e o ouro de Guilherme Paraense.
Pelo menos, esta é a versão do historiador e coronel da reserva, Eduardo Ferreira, que teve acesso ao álbum de fotos e relatório de Afrânio Costa.
SONORA
O primeiro medalhista brasileiro, Afrânio Costa, foi casado mas não teve filhos. A história olímpica que ficou na memória do seu sobrinho-neto, Arnaldo rocha, é que depois de uma complicada viagem, a arma do tio-avô falhou logo antes da competição.
SONORA
Neste ano, o Brasil quebrou o jejum de quase 100 anos sem pódios na modalidade: Felipe Wu ficou em segundo lugar neste sábado (6) na final de pistola de ar 10 metros ,e levou a primeira medalha da delegação brasileira dos Jogos Olímpicos Rio 2016.