História Hoje: Surgimento do cachorro-quente tem três versões diferentes

Publicado em 09/09/2016 - 06:00 Por Apresentação Glaucia Gomes - Brasília

Há 164 anos surgia o cachorro-quente. Existem três versões sobre a origem deste sanduíche. A primeira e mais aceita é a de um açougueiro de Frankfurt, na Alemanha, que batizou, em 1852, as salsichas que fabricava com o nome de seu cachorro Dachshund.

 

A segunda versão diz que, em 1880, o imigrante alemão Charles Feltman levou essa salsicha para os Estados Unidos e lá criou um sanduíche quente com pão, salsicha e molhos.

 

Já a terceira possibilidade para a invenção do cachorro-quente é de que, em 1904, um vendedor de salsichas quentes da cidade de Saint Louis, no estado do Missouri (EUA), criou uma maneira dos seus fregueses não queimarem a mão.

 

Ele oferecia luvas de algodão para consumir o produto. Só que os fregueses se esqueciam de devolvê-las e ele ficava no prejuízo. Seu cunhado, que era padeiro, sugeriu que o salsicheiro passasse a usar o pão em vez de luva para manusear a salsicha quente.

 

No Brasil, o empresário Francisco Serrador, idealizador da Cinelândia, no centro do Rio de Janeiro, lançou, por volta de 1926, o cachorro-quente para ser vendido em seus cinemas.

 

A novidade fez tanto sucesso que acabou inspirando os compositores Lamartine Babo e Ary Barroso a criarem, dois anos depois, a marchinha de carnaval “Cachorro-Quente”.

 

O sanduíche conquistou definitivamente o gosto do brasileiro após a Segunda Guerra Mundial, época em que o país passou a sofrer grande influência da cultura norte-americana.

 

Nos Estados Unidos, o cachorro-quente típico é preparado com salsicha, molho agridoce e picles - a base de pepino, mostarda e ketchup. Mas tanto lá como no Brasil, sua composição varia muito.

 

Em São Paulo por exemplo, além do pão e da salsicha usa-se o purê de batata e o vinagrete. No Rio de Janeiro é acrescentado ovos de codorna. Já em Minas Gerais e Goiás é servido com milho verde e batata palha.

 

Na Paraíba, com carne moída e verdura picada por cima da salsicha. E, em Pernambuco, se utiliza apenas o pão e carne moída, sem a salsicha, mas mantendo o nome do prato.

 

Segundo o Guinness Book o maior cachorro-quente do mundo é comercializado nos Estados Unidos e pesa 57 quilos, sendo 23 quilos só de salsicha e custa US$ 1 mil.

 

História Hoje: Programete sobre fatos históricos relacionados a cada dia do ano. É publicado de segunda a sexta-feira. Acesse aqui as edições anteriores.

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