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Polícia do RJ diz que presidente da Portela foi vítima de execução sumária

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Ícaro Matos
27/09/2016 - 11:41
Rio de Janeiro

O chefe da Divisão de Homicídios da Capital, Rivaldo Barbosa, afirmou que o assassinato do presidente da Portela e candidato a vereador, Marcos Falcon, foi uma execução sumária.


Rivaldo também deu detalhes do crime ocorrido na tarde dessa segunda-feira (26). Segundo o delegado, as apurações preliminares revelaram que quatro homens encapuzados e armados com fuzis chegaram de carro ao comitê de campanha de Falcon, em Oswaldo Cruz, na zona norte do Rio.


Três deles desceram do veículo e o motorista ficou aguardando no volante. Em seguida, dois homens entraram no comitê, enquanto o terceiro ficou dando cobertura do lado de fora.


Os executores disparam dezenas de tiros contra a vítima, que foi atingida diversas vezes e morreu na hora. Os próximos passos da investigação serão determinar os autores do assassinato e a motivação do crime.


Marcos Vieira de Sousa, mais conhecido como Marcos Falcon, era subtenente da Polícia Militar, mas estava licenciado do cargo.


Ele chegou a ser preso e expulso da corporação em 2011, acusado de envolvimento com a milícia que atua na região de Madureira e Oswaldo Cruz.


Falcon foi reintegrado em 2013, após ser absolvido em processo judicial, que foi arquivado a pedido do Ministério Público. Ele estava no comando da Portela há menos de um ano.


Antes, Falcon já tinha ocupado os cargos de diretor administrativo e diretor de carnaval da escola de samba.

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