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Destroços do avião que matou Teori Zavascki serão vistoriados no Galeão

Rio de Janeiro
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Ícaro Matos
23/01/2017 - 11:01
Rio de Janeiro

* Matéria atualizada às 14h15

 

Os destroços do avião que caiu na última quinta-feira, no litoral de Paraty, matando o ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, e outras quatro pessoas, foi retirado da água na noite deste domingo.

 

A equipe de buscas continua procurando por partes menores da aeronave que se espalharam pelo mar.

 

Os restos da fuselagem do avião devem ser levados de balsa para Angra do Reis ainda hoje. De lá, os destroços seguem de caminhão pra a Base Aérea do Galeão, na zona norte da capital fluminense, onde serão periciados por uma equipe do Cenipa, o o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica.

 

A retirada do avião do mar foi feita com o uso de um guindaste em uma balsa, pela empresa especializada AGS, que foi contratada pelo proprietário do avião, o grupo hoteleiro Emiliano. O presidente do grupo Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, também morreu na queda do avião.

 

Homens da Marinha e da Aeronáutica acompanharam o trabalho de resgate dos destroços. Os militares chegaram a tentar fazer a retirada da aeronave, mas não tiveram sucesso.

 

A Marinha considerou que a técnica de reflutuação da aeronave que poderia ser usada usada pelos militares não era adequada para a remoção do casco do avião do mar; tendo em vista as condições locais de profundidade; o peso da aeronave; e a necessidade de preservação do material para investigação da Aeronáutica.

 

Dessa forma, foi decido que a retirada teria de ser feita por uma empresa especializada, que deveria ser contratada pelo proprietário da aeronave, como manda a lei.

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