Rosália Olivieri fumou por mais de 20 anos e abandonou o cigarro há um ano e meio.
Segundo Rosália, o hábito de fumar passou a tomar decisões por ela. Quando percebeu, era o cigarro que comandava sua vida.
O pneumologista Thiago Fuscadi faz um alerta para os riscos de quem ainda não decidiu parar de fumar.
De acordo com um estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabaco mata 6 milhões de pessoas, todo ano, no mundo. A previsão é de que esse número aumente ainda mais, passe para 8 milhões até 2030.
Segundo a OMS, mais de 80% das mortes devem ocorrer em países de baixa e média renda.
No Distrito Federal, a situação é diferente. Segundo Celso Antonio Rodrigues da Silva, coordenador do Programa de Controle do Tabagismo da Secretaria de Saúde, em 20 anos, o número de fumantes teve uma queda expressiva: passou de 39% da população para pouco mais de 10%.
O motivo dessa conquista são anos de campanhas de prevenção.
Outra forma de tentar reduzir o número de fumantes seria aumentar ainda mais o imposto sobre o cigarro. Como consequência, o preço do produto subiria.
A OMS acredita que isso desestimularia o hábito de fumar. Assim, o impacto dessa medida seria benéfica não apenas para a saúde das pessoas mas, também, para a economia. Afinal, problemas de saúde relacionados ao fumo e perda de produtividade custam aos países mais de US$ 1 trilhão, por ano.