População cobra expansão do metrô no DF; término de obras segue indefinido
De segunda a sexta-feira a vida do brasiliense é uma constante: horas de trânsito, ônibus lotados, engarrafamentos. E em uma população estimada em pouco mais de 2 milhões e 970 mil pessoas, segundo dados do IBGE, são poucas as que têm oportunidade de optar pelo metrô para fugir do trânsito.
De acordo com informações do Metrô DF, somente 200 mil pessoas utilizam o transporte diariamente, em estações espalhadas por seis regiões administrativas.
O fluxo de usuários poderia ser maior, se houvesse a conclusão de três estações. As obras na 104, 106 e 110 sul ainda não foram terminadas. A estimativa é que ainda se gaste cerca de R$ 78 milhões para concluir a construção dessas três estações.
O presidente do Metrô DF, Marcelo Dourado, ressalta que a conclusão das obras depende de um agente financiador, que ainda será definido dentro do Programa de Aceleração do Crescimento, o PAC.
Além das estações inacabadas, existe atualmente as chamadas estações não operacionais, como a Estrada Parque e a Onoyama. Elas estão prontas, não atendem a usuários ainda e não há previsão para que comecem a operar.
Outra obra que é muito esperada é a expansão do metrô. A aposentada Maria de Jesus, de 72 anos, aguarda por este transporte direto para a Asa Norte.
O projeto inicial propõe a construção de cinco novas estações: duas em Samambaia, duas em Ceilândia e uma na Asa Norte. O plano foi anunciado em 2012 e os estudos iniciais custaram R$ 17 milhões. Porém, quase cinco anos depois, o projeto ainda não saiu do papel.
Marcelo Dourado aguarda somente a liberação dos recursos para que a obra seja iniciada.
Ainda não existe uma previsão para a liberação do recurso, já que o dinheiro aplicado deverá ser liberado pelo Ministério das Cidades. A instituição também não tem um levantamento de quanto já foi gasto na construção do metrô no DF.