Em depoimento na 6ª Delegacia de Polícia, na região central do Rio, o presidente da escola de samba Unidos da Tijuca, Fernando Horta, respondeu a todos os questionamentos feitos pela delegada.
A informação é do advogado de Horta, Alexandre Lopes. Segundo o advogado, o elevador hidráulico, apontado em laudo preliminar como possível causa do acidente, era de responsabilidade de uma empresa terceirizada, a Berg Indústria Mecânica.
A defesa do presidente da Unidos da Tijuca também negou que o carro estivesse superlotado.
O engenheiro da Berg Indústria Mecânica, Nildemberg Batista de Souza, que também prestou depoimento nesta segunda-feira, não quis falar com a imprensa.
Em nota, a advogada Renata Pires, destacou que a empresa atua há mais de vinte anos no carnaval carioca, sem nunca ter contabilizado qualquer acidente. Ela afirmou ainda que a Berg Indústria Mecânica está auxiliando nas investigações e que se solidariza com as vítimas.
Quanto ao acidente com o carro da escola de samba Paraíso do Tuiuti, ocorrido no domingo de carnaval, quatro pessoas foram indiciadas pela Polícia Civil do Rio de Janeiro: o motorista, o engenheiro responsável e os diretores de Carnaval e de Alegoria da agremiação.