4 de abril de 1968, um tiro de fuzil atingiu um dos mais importantes líderes dos direitos civis norte-americano, Martin Luther King Jr. O autor do disparo supostamente teria motivos racistas.
Em março de 1955, uma jovem de 15 anos, se recusou a ceder o lugar para um homem branco no ônibus, na cidade de Montgomery. Essa atitude era considerada uma violação da lei municipal e a moça acabou presa. Em dezembro do mesmo ano, dessa vez uma costureira de 42 anos, chamada Rosa Parks fez a mesma coisa e também foi pra cadeia e ainda foi multada.
O gesto de Rosa Parks foi o pontapé inicial para que o pastor Martin Luther King Jr. organizasse um boicote de pouco mais de um ano contra as empresas de ônibus daquela localidade.
Marchas lideradas pelo reverendo Luther King Jr pelos direitos civis se espalharam pelo país que eram acompanhadas de violações conscientes da legislação racista. Mas nem a violenta repressão policial enfraqueceu o movimento.
A hábil retórica de Martin Luther King Jr renovou a energia na luta dos direitos civis. Depois de derrotas em primeira instância e perdas financeiras, a cidade de Montgomery suspendeu a lei de segregação no transporte público.
A luta pelos direitos civis do pastor batista e a participação dele em manifestações pacíficas despertaram a consciência dos americanos para uma sociedade mais justa, mas também criou muitos inimigos.
Em março de 1968, Martin Luther King Jr foi a Memphis apoiar a greve dos trabalhadores de limpeza pública. A marcha de protesto terminou em violência e a morte de um adolescente afro-americano. O reverendo voltou a cidade em 3 de abril para liderar outra manifestação.
No último sermão afirmou que haveria dias difíceis pela frente, mas que do alto da montanha tinha visto a Terra Prometida, mas que provavelmente ele não chegaria lá.
No dia seguinte, pouco depois das 18 horas, o reverendo e prêmio Nobel da Paz, Martin Luther King Jr. foi assassinado por um franco-atirador. Ele tinha 39 anos.
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