logo Radioagência Nacional
Geral

Vândalos infiltrados em protesto no Rio depredaram paradas do VLT

Rio de Janeiro
Baixar
Keite Camacho
30/04/2017 - 16:40
Rio de Janeiro

No dia seguinte à greve geral convocada pelas centrais sindicais, o serviço do VLT – o veículo leve sobre trilhos – não funcionou no Rio de Janeiro.

 

O objetivo da greve de 24 horas, realizada na sexta-feira, era reunir manifestantes em protesto contra as reformas da previdência e trabalhista, propostas pelo governo federal.

 

De acordo com a Polícia Militar, houve saques na cidade, lojas e estações do metrô foram depredadas, além de ônibus e carros apedrejados e incendiados.

 

Pelo menos nove ônibus foram queimados no centro do Rio durante as manifestações. A carcaça deles, inclusive, estava lá, no dia seguinte, no local dos confrontos.

 

As duas linhas do VLT também foram atingidas. Seis paradas foram totalmente depredadas (Candelária - Sete de Setembro - Carioca - Cinelândia - Colombo e Tiradentes).

 

A linha 1 funcionou provisoriamente entre as estações Rodoviária e Parada dos Museus neste sábado.

 

A turista Rosana Duzo ia conhecer o VLT carioca e lamentou.

 

A farmacêutica Cristina Lucena usaria o VLT para se locomover na cidade e também lamentou.

 

Os confrontos entre alguns manifestantes e a polícia começaram na tarde de sexta-feira, quando se iniciava uma movimentação a caminho do ultimo ato do protesto, na Cinelândia, na região central da cidade.

 

Os agentes usaram bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para a dispersão e isso causou um corre-corre.

 

Sindicalistas, lideranças sociais e a Ordem dos Advogados do Brasil no Rio acusam a Polícia Militar de ter inviabilizado o comício pela ação adotada e provocado o esvaziamento do local.

 

Já a PM, por meio de nota, disse que reagiu à ação de vândalos, que estariam infiltrados entre os legítimos manifestantes.

 

Com a colaboração de Paulo Virgílio, da Agência Brasil

x