25 de maio, Dia Nacional da Adoção
No século XVI, na Europa, e no século XVIII, no Brasil, existiam as chamadas rodas dos expostos ou rodas dos enjeitados – uma portinhola giratória –, onde recém-nascidos eram abandonados, deixados aos cuidados de instituições de caridade.
O abandono de crianças e o processo de adoção é uma questão social que atravessa gerações.
Por essa razão, surgiu em 1996, no Primeiro Encontro Nacional de Associações e Grupos de Apoio à Adoção, a ideia de criar um O Dia Nacional da Adoção. Seis anos depois, a data foi oficializada.
O Dia Nacional da Adoção é um momento para reflexão: como nasce o amor? É possível estabelecer laços afetivos além dos laços de sangue? Uma criança ou um adolescente para ser amado precisa seguir pré-requisitos como idade, cor da pele ou dos olhos?
A resposta... cada um tem a sua. No entanto, é importante compreender que a adoção não é apenas um ato legal, mas uma oportunidade de criar uma relação de afeto genuína e independente de laços biológicos e de padrões preestabelecidos. Uma forma legítima de ser pai, de ser mãe, de ser filho, de ser filha; de estabelecer relações de carinho, de afeto e de cuidado.
Há quem defenda que todo filho tem que ser adotado, inclusive os biológicos. Adotado em amor, dedicação, renúncia, tempo.
E nascer e crescer também podem ser assim, como bem descreve o escritor George Dolan, através de um de seus personagens que diz: adoção quer dizer que você cresce no coração, em vez de crescer na barriga.
Em qualquer situação a adoção, para ser de verdade, acontece quando o coração fala mais alto e a razão aponta para a necessidade de acolher meninos e meninas que aguardam, enquanto sonham em ter uma família.
Porque adotar é dar à luz com o coração.
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