Roubo a residências e estupros estão entre os crimes mais cometidos no DF em junho
A insegurança que o brasiliense sente ao deixar sua casa sozinha, devido ao medo de roubos tem uma razão de ser. Este tipo de crime aumentou quase 37% no Distrito Federal no mês passado em comparação ao mesmo período de 2016.
Ocorreram 78 roubos a casas e apartamentos - contra 57 em junho de 2016.
Os dados foram apresentados pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal nesta sexta-feira (7).
Vinícius Andrade, servidor público, morador da Ceilândia já teve sua casa roubada. Depois do episódio, ele reforçou a segurança da moradia.
SONORA 1: Como eu vi que tinha alguém que já estava frequentando o meu quintal. Eu aumentei um pouco o muro, coloquei cerca elétrica. Reforcei os cadeados, as trancas e as portas.
Outro crime que aumentou em junho passado foi o furto de veículos. Foram 1163 casos, 36 a mais do que em junho de 2016.
Os registros de ocorrências de estupros também cresceram: foram 77 no mês passado, contra 66 em junho do ano anterior.
No entanto, segundo a Secretaria de Segurança Pública, apenas 42 casos ocorreram nos últimos trinta dias.
O secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Edval Novaes, explica que os casos de estupro no DF em junho de 2017 podem ser maiores que os que foram registrados.
SONORA 1: A tendência é que ao longo do tempo, outros casos venham a ser registrados, outros casos que ocorrem em junho venham a ser registrados também
Ceilândia, Samambaia, Gama e Santa Maria foram as cidades com maior número de casos de estupro no mês passado. A maioria dos crimes foi cometida por pessoas com vínculo com a vítima e dentro de residências.
O Governo do Distrito Federal criou um grupo intersetorial para tentar diminuir o número de casos. O trabalho começou pela Ceilândia com a conscientização de moradores da região.
Em junho de 2016, foram 42 pessoas mortas, enquanto em maio, 35 assassinatos.