O Tribunal Regional Federal da 2ª Região manteve nesta quarta-feira (27) o bloqueio de bens do réu da Lava Jato no Rio, Fernando Cavendish, e outros seis executivos do grupo Delta. Eles tiveram imóveis e bens móveis bloqueados para reparar a União em possíveis desvios de recursos públicos.
Na Operações Saqueador, Ministério Público Federal acusa o grupo de lavar R$ 370 milhões usando contratos fraudulentos com “empresas fantasmas” que recebiam dinheiro público durante a gestão do ex-governador Sérgio Cabral.
Os desembargadores negaram também pedido feito por empresa de José Carlos Lavouras, réu da Operação Ponto Final preso em Portugal e dirigente da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro (Fetranspor).
Os bloqueios determinados pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro foram mantidos por unanimidade pelo Tribunal.
Nestas duas operações, a pedido do Ministério Público Federal, a Justiça bloqueou R$ 520 milhões para reparar possíveis perdas provocadas pelos 24 réus por corrupção, lavagem de dinheiro, crime contra o sistema financeiro e associação criminosa.
Os advogados de Fernando Cavendish não foram encontrados pela reportagem para comentar a decisão.