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Operação da PF investiga compra de votos na escolha do Rio como sede da Olimpíada 2016

Unfair Play
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Ícaro Matos
05/09/2017 - 08:29
Rio de Janeiro

Batizada de Unfair Play, a ação da Polícia Federal tem o objetivo de desvendar o esquema de compra de votos da eleição da sede da Olimpíada de 2016 que terminou com a escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos. Esta fase conta com apoio de autoridades francesas que também investigam o caso e compartilham informações com a força-tarefa da Lava Jato no Rio.

 

Foram emitidos dois mandados de prisão preventiva, um contra Arthur Menezes Filho, conecido como Rei Arthur, ex dono da empresa Facility, maior fornecedora de mão de obra em serviços para o governo do estado do Rio na gestão de Sérgio Cabral. Atualmente, ele mora na Flórida, Estados Unidos, e as autoridades americanas foram acionadas para efetuar a prisão.

 

O outro mandado de prisão é contra Eliane Pereira Cavalcante, ex-sócia da Facility. Os agentes estão na casa dela, mas ainda não há informação se a prisão foi feita. Arthur e Eliane serão indiciados por corrupção, lavagem dinheiro e organização criminosa. A Facility teria fornecido a propina usada na compra de votos.

 

Também estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão, um deles contra o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio 2016, Carlos Arthur Nuzman, que ainda será intimado a prestar depoimento. Os agentes etão na casa dele, no Jardim Pernambuco, no Leblon. Segundo as investigações, ele teria envolvimento direto na compra de votos de membros do Comitê Olímpico Internacional (COI) para a escolha do Rio como sede da Olimpíada 2016.

 

 

* A participação do repórter foi ao vivo.

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